Publicado em 14 comentários

Desafios do Mercado de Trabalho para os Designers de Interiores

mercado-de-trabalho-para-os-designers-de-interiores
mercado-de-trabalho-para-os-designers-de-interiores

O desafio de passar no vestibular e achar que seguindo o roteiro de entrar na faculdade resulta em êxito profissional, não significa que você terá uma carreira bem sucedida. Neste artigo falaremos sobre os desafios que muitos designers de interiores enfrentam no mercado de trabalho.

Cenário Profissional

O que acontece com os Designers de Interiores, é que o profissional quando chega ao mercado, encontra um cenário totalmente diferente do que esperava. A expectativa era sair da escola projetando ambientes e, assim, conquistar o reconhecimento profissional. Mas o que ocorre é que para alcançar este reconhecimento, ele terá que desenvolver e trabalhar competências que ele não desenvolveu na fase escolar. Então a motivação cai e surge o senso de frustração.

E como se conserta isso? 

Porque se o profissional sai preparado e se frustra, e as empresas também se decepcionam com eles, é uma situação complicada.

Mesmo em época onde cada vez mais as pessoas estão conscientes do papel do profissional, as empresas encontram enormes dificuldades de contratar profissionais qualificados para o mercado de trabalho. Elas alegam que os profissionais possuem pouco conhecimento técnico necessário para exercer as funções. Por exemplo: Sondar clientes e entender suas reais necessidades para propor as soluções adequadas, e assim desenvolver projetos assertivos.

Mesmo ele tendo aprendido a compor ambiente através da teoria da percepção, estudo das cores, iluminação, e aprendido a desenhar plantas baixas e elaborar projetos. Ao sair para o mercado, ele não consegue aplicar estes conhecimentos no dia a dia da profissão. Estes profissionais até têm noção, um certo bom gosto. Mas não sabem como fazer e ficam com vergonha do cliente perceber suas inseguranças e pegar falhas por não saber as etapas do projeto.

Vertentes

Muitos escolhem uma profissão sem vontade real. São baseados em falsas ideias, nas expectativas dos pais, no mito do diploma de ensino superior ou em aspirações de conquistas materiais. Por isso, lhes falta o que chamo de “brilho nos olhos”. E não são esses os profissionais que o mercado de trabalho brasileiro quer e precisa para vencer os desafios impostos por um mundo cada vez mais globalizado, interligado, dinâmico e mutável.

Outro fator é a discrepância entre o que é ensinado no mundo acadêmico e o mercado de trabalho. Isso não significa que as faculdades são ruins, só que a abordagem técnica do conteúdo é muito baixa, se restringindo apenas a livros e artigos. Embora o mundo acadêmico possibilite grande conhecimento teórico, ficar restrito apenas aquilo que se aprende dentro dos muros de uma Universidade pode ser um grande empecilho na hora de entrar no mercado de trabalho.

Conceitos Subjetivos ao invés de concretos

Os Sistemas de ensino, tem muitas, mas muitas dificuldades de transformar conceitos subjetivos em necessidades e respostas concretas, Em outras palavras, não conseguem ligar o conteúdo trabalhado na grade curricular do curso, com as etapas vivenciadas na prática diária do profissional atuante no mercado. Os conteúdos são ministrados sem explicar ao aluno o porquê de ensinar isso ou aquilo. Assim o aluno não entende a importância/ serventia desta aprendizagem quando estiver atuando no mercado.

Um exemplo disso é a própria História da Arte e do Mobiliário. A maioria destes sistemas passam os conceitos da arte, mas não explicam ao aluno que ele pode ter um cliente que muito provável seja um apreciador da arte, e que o aluno quando atender este cliente, deve saber conversar com ele à respeito. Afinal, se o cliente perceber que ele não domina assuntos relacionados a profissão, é logico que é um projeto perdido, pois o cliente nao vai querer realizar um projeto de interiores com alguém que nao lhe passa segurança, estabilidade, alguém que foi ensinado a decorar o assunto para passar na prova.

Mercado de Trabalho para os Designers de Interiores

Sistemas de Ensinos falhos não dão importância a sinergia existente entre o conteúdo ministrado e a vivência prática. O treinamento, então, é insuficiente. Os alunos acumulam saberes, passam nos exames, mas não conseguem mobilizar o que aprenderam em situações reais, no trabalho. E para piorar a situação, criam maiores expectativas sobre a relação formação X remuneração, já que esperam que o mercado lhes absorva com bons salários, dado que o investimento em estudos foi alto.

Então qual a saída?

Não se assuste!! Existe sim saída. O fato é que, se você frequentar um PROGRAMA DE ENSINO que apresenta uma estrutura curricular eficiente na prática profissional, e que seja ministrada na ordem correta, seguindo as etapas de trabalho do dia a dia do profissional atuante, e trabalhando as competências com você passo a passo, você será capaz de realizar projetos admiráveis, satisfazer seus clientes e você claro, ser recompensado por isso.

Como tudo começo:

Em 2001, quando iniciamos nossas atividades, nós oferecíamos um programa de ensino similar aos que as escolas de design de interiores utilizam, e constatamos de fato, que este sistema não funcionava, que não formava um profissional atuante. 

Foi aí então que conseguimos evoluir os processos, aprofundamos nossos conhecimentos no estudo do ensino por COMPETÊNCIAS e HABILIDADES, realizamos encontros e reuniões com empresários do setor, alinhamos várias estratégias pedagógicas e desenvolvemos um método de ensino diferenciado.

Percebemos então que esse método estava muito bem estruturado, numa sequência lógica de etapas, que os alunos começaram a receber propostas de trabalho na área, e empresários do setor queriam saber da onde vinham tanto conhecimento e desenvoltura destes alunos.

mercado-de-trabalho-para-os-designers-de-interiores
mercado-de-trabalho-para-os-designers-de-interiores

Desempenho

Este métodoconseguiu proporcionar alto desempenho em design de interiores, onde o aluno aprende a projetar ambientes de alta performance, e atuar no mercado de forma a garantir a confiança do cliente em seu trabalho, com poderes para se credenciar ao CFT, que é o órgão que fiscaliza e supervisiona o trabalho do designer de interiores, gerando assim o respaldo e a credibilidade que o cliente exigirá na hora da escolha do profissional.

Mercado Seletivo

Quando escutamos que o Mercado é seletivo para os profissionais Designers de Interiores, isso quer dizer que somente profissionais que entendem a lógica do mercado de trabalho é que permanecem fortes e atuantes. E isso envolve um item muito importante e que deve ser trabalhado já dentro da fase escolar, que é a solução de problemas. O cliente ao te contratar, é porque ele quer resolver um problema na vida dele. Este problema pode ser a casa dele, ou o escritório por exemplo. Se você não souber aplicar todo o conhecimento aprendido de forma integrada e convincente, o cliente vai perceber suas incertezas e vai fugir. Esta mesma forma deve também ser trabalhada na fase escolar, através de exercícios inteligentes, que levem você a refletir as competências que está adquirindo no curso, de forma a desenvolver habilidades que farão parte do seu cotidiano profissional.

Neste post, (clique Aqui), vamos te mostrar como você mesmo pode iniciar seu desenvolvimento em DI se souber fazer do jeito certo, passo a passo. 

Mas queremos saber de você também. O que você achou dos desafios para alcançar uma carreira? Comente aqui embaixo, poste suas perguntas. Prometemos ler e responder cada uma delas. Nos vemos no próximo post.

Conheça as etapas do trabalho do designer de interiores, clique aqui.

REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO, E O DIPLOMA SERVE OU NÃO?

Publicado em 1 comentário

Você sabe o que é decoração Wabi-Sabi?

DECORAÇÃO WABI-SABI?


Com as suas origens enraizadas numa antiga arte japonesa, wabi-sabi é uma nova forma de viver e de decorar.  Wabi-sabi é a arte da beleza imperfeita, ou seja, dá-se valor à autenticidade, ao natural e ao simples, indo de contra a ostentação.



A arte do wabi-sabi surge durante o século XV, e se opõe à riqueza e ao luxo emergente. Ela é ligada ao budismo zen, que visa transmitir energias positivas e uma certa espiritualidade para a casa e, principalmente, para os seus habitantes.

O wabi-sabi defende que o nosso lar deve ser, acima de tudo, um local sagrado e não um local apetrechado de objetos, distrações e ruídos visuais.



Os seguidores dessa arte, colocam de lado a procura constante pela perfeição e concentram-se na beleza das coisas tal e qual elas são; no conforto e no bem-estar que essa naturalidade transmite. Definitivamente para eles, “menos é mais".

“Wabi” significa “coisas simples e frescas” e “Sabi” significa “coisas cuja beleza foi adquirida com a idade”. 

Viver de forma modesta e aprender a sentir-se satisfeito com aquilo que tem depois de eliminado o supérfluo, é a filosofia do wabi-sabi.




E como esta arte está sendo aplicada na decoração? Bom, ela não difere muito deste conceito.

1. Os ambientes são minimalistas, simples, orgânicos e modestos.

2. São espaços sem muito apetrechos, onde os artigos dominantes são exclusivamente os essenciais. Essa escolha é feita baseada na sua utilidade, beleza ou sentimentalismo (ou os três).

3.A gama de cores da decoração wabi-sabi fica entre o branco e nos tons terra.



4.O uso de materiais naturais são utilizados (madeira envelhecida, pedra esfarelada, barro, lã, algodão cru, linho, caxemira, papel de arroz…) em vez de materiais artificiais e/ou luxuosos (plástico laminado, mármore polida, placa de vidro, porcelana, poliéster, lycra…).



5.Em termos de peças de decoração, são utilizadas as artes decorativas, mobília e elementos reciclados/reaproveitados, objetos feitos à mão e encontrados em feiras de usados, antiguidades e outras do gênero.



6. A Natureza é uma companhia constante e deve ser trazida para o interior sempre que possível: plantas e flores, de preferência do campo, e até ramos de árvore são bem-vindos. Neste contexto, a única “exigência” é que a flora utilizada seja da estação do ano em vigor.

7. A luz natural e a de velas também de utiliza constantemente.




8.A organização da casa é fundamental. Deixar tudo arrumado, organizado. Os objetos não utilizados são reciclados ou doados;



9. Expor peças com alma, elevado simbolismo ou sentimentalismo como fotografias antigas da família, lençóis e toalhas bordados a mão, uma escultura amadora feita por um ente querido, um conjunto de pedras apanhadas à beira-mar ou um desenho colorido do seu filho.



10.Criar um espaço pessoal que serve de refúgio e/ou de meditação.

11.Apreciar a imperfeição – a presença de arranhões e fissuras na mobília, portas ou objetos é considerado um símbolo da passagem do tempo e da forma carinhosa e natural com que foram utilizados. No ambiente certo, as peças gastas por anos de uso ganham uma magia reconfortante, são companheiros de uma casa, testemunhos de uma vida.




E você! Se identifica com a decoração Wabi Sabi? Já percebeu este estilo nas revistas de decoração, feiras, lojas? 







PROGRAMA DE FORMAÇÃO EM DESIGN DE INTERIORES

Transforme a sua paixão por design de interiores em uma profissão. Você vai encantar os clientes com a qualidade dos seus projetos.

DECORAÇÃO DE INTERIORES

Com este curso você vai captar os detalhes ocultos que promovem a harmonia dos ambientes.

Ainda não é cadastrado? Se você tem interesse em receber vídeos e E-books sobre o mundo da decoração, cadastre-se aqui!!